O
mistério de Deus não se sente parado, é dinâmico, acontece em movimento. Assim
como o amor, ninguém ama parado. É preciso caminhar, sair, estender os braços,
mexer na conta bancária, sair da rotina, pois só de poesia não vive o amor.
Quem ama
faz o amor germinar no útero do outro, engravida todos do mistério de Deus.
Esquisitas são essas expressões de fé que desenham Deus longe da vida, do
cotidiano, da rua, dos bares, da praia, da universidade, do teatro, e tantos outros
ambientes de possibilidade de ser gente como Cristo foi.
A
igreja que só reverencia Deus no templo “sagrado”, O profana no mundo. O amor
faz o contrário, O sacraliza na rua, nos becos, nas pontes, nos encontros. Onde
existe rosto, há possibilidade de experimentar o Mistério.
O
segredo é arrancar a máscara, entregar-se para Deus e os seus rostos espalhados
por todos os lugares. Tornar-se responsável por cada um que encontrar. Como
disse o filósofo Emmanuel Levinas, “o eu diante do outro é infinitamente
responsável”.
Reuel Albuquerque
show mano!
ResponderExcluirLembrei de Madre Tereza: "As mãos que acolhe, cuida, ajuda são mais sagradas que a boca que reza".